Geleh.

Nome: Gele Pluis
Pronúncia: Gé - lé Plu-ís.
Apelido: Geleh
Idade: 21 anos humanos
Melhor amigo: Systan

História de GelePluis

Todos vivem, mesmo um ovo que rachou há 2 minutos já tem uma história pra contar, de como foi ficar dentro do ovo, e quão bom foi à sensação de ver o sol a brilhar diante de seus olhos pela primeira vez, e como foi engraçado ver outros três ovos racharem, e deles saíres seus semelhantes, e por isso que até mesmo uma escultura de gelo, tem o que contar.
Uma vez, um ser divino criou um mundo, e nele criou várias esculturas de terra,e com muito amor. Isso fez com que cada um deles criasse uma alma, e partir deste dia, nossa existência passou a ser realidade desde então.
E deste mesmo modo, quando um ser humano de coração puro cria algo ou alguma coisa de todo seu coração, ele, ou ela, também passa a ter uma alma, e a existir na nossa realidade.

Quando Geleh passou a existir

Eu sou diferente.Sou única. Podem até existir outras neopets de gelo, mas eu não sou um neopet, sou uma escultura, por isso me sinto tão deslocada ás vezes. O nome do meu criador é desconhecido por mim, mas ele sabe meu nome, ao menos eu acho que sim, por que eu sei sem ninguém ter me dito.
Ele me criou de um bloco de gelo, digo, eu já existia em sua mente e em seu coração, e portanto, dentro do bloco de gelo, ele apenas me encontrou dentro do bloco de gelo. Ele me fez para uma exposição em sua escola,eu me lembro bem, eu ainda era um cubo que ficava em um freezer de carne, mas aquele garotinho me pegou, e com uma faquinha e uma lixa comecei a tomar forma, e ele conversava comigo, me contava suas angústias e alegrias, ele era muito sozinho, e só me abandonava para ir ao banheiro, comer e ir á escola.
Quando me terminou, me tirou do freezer, e seus pais, que ainda eram donos de uma lanchonete, os dois perguntaram á ele:
Mãe: É mesmo muito bonita, meu filho, mas onde estão os braços desta coisa?
Pai: Ai, querida, deixa o garoto em paz, eu gostei muito deste bichinho, qual o nome dela? –Disse o homem barbudo que colocava a mão sobre a cabeça do meu amigo.
Menino: Desculpe pai, mas o nome dela só fica entre eu e ela mesmo.- Disse o menino, que por não Ter amigos, não tinha segredo algum com ninguém, o queo fez querer ter segredos comigo. Típico de criança.
Ele me levou para seu quarto, e me deixou sobre uma escrivaninha, perto de uma janela, onde eu via um mar tão puro, bonito, que dava vontade de ficar olhando, mas eu ficava ali, paradinha, só o ouvindo desabafar.
Finalmente, a razão de eu existir tinha chegado: a galeria de artes da escola do menino tinha finalmente chego, e ele ainda estava impressionado pelo simples fato de eu não Ter derretido fora do congelador.
Quando não ganhou, ficou revoltado, e se livrou de mim. Não sei por que fez isso, talvez por que, ele me deu uma alma, e eu falava, pensava , andava e não derretia por ter passado a viver, mas fingia ser inanimada, com medo que me vende-se por ser tão incrível, e diferente de suas outras esculturas, mas acho que me abandonaria de qualquer jeito mesmo.
Agora eu estava do lado de sua janela, mas nem tentei voltar, se me jogou por ela, não quero mais nem saber desta pessoa, mesmo devendo minha existência e personalidade á ele.
Fui ao mar, gostava da sensação do sol bater em mim, fazendo um arco-íris no meu interior, era como se o sol altera-se meu humor, fazendo da minha vida colorida, bonita, feliz.
Como qualquer ser com vida, fiquei exausta, e dormi na beira da praia, ficando á deriva, boiando como um belo ice Berg. Um erro? Não, meu primeiro acerto para chegar aonde cheguei hoje.

A montanha do terror

Acordei em um lugar frio, estranhei, por que fui criado em uma praia, mas não demorou em que eu me acostumasse ( e até preferi muito mais que uma praia) com um lugar onde eu quase desaparecia dentre as lindas montanhas de gelo e neve. Instalei-me em uma pequena caverna, onde eu comia e dormia em neve, não reclamei nem uma vez sequer, até gostei de tudo, mas sentia falta de um amigo, alguém que conversasse comigo, alguém que dissesse boa noite e bom dia logo de manhã, que soubesse que meu nome era GelePluis.
Senti-me muito só. Então me lembrei do garoto, me lembrei de como que criou, decido fazer um mesmo, Vou esculpir um amigo!!.
Foi aí que me dei conta: Não tinha braços, portanto isso não seria possível esculpir um amigo para mim, então tive de sair da minha "casa" para ir atrás de algum emprego, para poder comprar um amigo na loja de Petpets como qualquer outra pessoa.
Saí Montanha do Terror afora, em busca de um emprego. Ninguém quis me dar um, por que não tinha a capacidade de segurar um livro ou casquinha de picolé, então, inutilmente voltei para a caverna, muito chateada, pensando no que podia fazer naquele momento.
Pensei e pensei, mas só depois de, em média uma hora e meia, que me dei conta de que, eu não tinha necessariamente esculpir um amigo, e sim, apenas criar um, seja de gelo ou não, se bem que, eu só tinha gelo, e neve. Juntei umas pedras que achei bonitinhas e uns gravetos, e com os pés fiz uma bola de neve o mais certinha que pude.
O fiz pensando em como seria bom alguém para conversar, alguém que tivesse mais bracinhos que o normal, para poder me ajudar, alguém que não fosse muito corajoso, pois, como ele supria minha necessidade de braços, queria suprir sua falta de atitude, pois isso eu tenho e smepre terei de sobra.
O fiz pensando em um companheiro, que fica-se ao meu lado para sempre, e que jamais me joga-se de uma janela em um dia de verão quando eu o desaponta-se .
Não conseguia terminá-lo antes de nomear, ficava conversando com ele, mesmo que não responde-se, queria ir me acostumando a ter um amiguinho.Depois de algum tempo, já tinha certeza de que nome dar, e que sabia que ele ia gostar do nome: Systan.
Se for estranho ou você não gostou, tudo bem, não vou fazer doce. Mas o que importa é que, eu e Systan gostamos deste nome. Contei a ele toda minha vida, meus medos, meus gostos, e de como eu queria muito um amigo.
Depois de mais algumas horas, eu já tinha lhe contado tudo o que podia, e coloquei seus seis braçinhos (ou seis perninhas xD ) nos seus devidos lugares, terminando assim, o Systan.
Ele nem se mexeu.Não parecia ter vida nenhuma nem pensamento próprio. Era só aquele amontoado de neve, pedras e gravetos que eu havia amontoado inutilmente durante 4 horas.
Fiquei abatida.
Fiquei abatida, por que realmente achei que podia surgir uma vida daquilo, por que, se ele não tinha vida, por que eu tinha? Não fazia sentido nenhum. Até que, comecei a me lembrar do medo de me mexer, do medo de ser diferente dos outros blocos de gelo ao meu redor, e de ser punido por isso. Lembrando disso tudo, coloquei Systan nas costas, e parti á andar pela Montanha do Terror, conversando com ele.
Passaram dias, e eu ainda caminhava por aí ,sem nem fazer mais noção de onde estava, mas nas Montanhas do Terror não estava mais.

Crie vida, Systan !!

Arrisquei as únicas forças do meu corpo que anda me restavam, depois de ficar 4 horas trabalhando em Systan, me sentia exausta, mas não o suficiente para cair de cansaço no chão. Continuei andando, andando ao desconhecido, a neve já era rala, e sumia da paisagem aos poucos, e se transformava em uma floresta densa, onde eu dormi em cima de uma arvore bastante esquisita para mim.
Acordei com lobos famintos aos pés da arvore, sorte que lobo não sobe em árvore, ou pelo menos, não pra comer gelo.Porém, senti um movimento engraçado em minha cabeça, talves Systan tivesse ficado co mmedo deles, ou eu simplesmente tivesse engatado por alguns meu cabelo em um galho de arvore.
Pude sair tranqüila, eu não os inteiriçava nem um pouco. Continuei andando e andando, e a paisagem passou a mudar de novo, mas desta vez, para a areia. Agora sim ,eu estava morta de sede e fome, e o fato de ficar perdida no meio da areia enquanto desmaiava, é uma das razões para eu odiar tanto areia.
Acordei com um banquete na minha frente, em uma tenda muito estranha. Fiquei apavorada, mas também extremamente grata, e estas duas emoções, juntas, criam outra, que não tem nome, mas dá uma sensação engraçada, de não saber se agradece, ou se "pergunta onde estou?", ou "quem são essas pessoas me olhando fora da tenda? '-'
Por fim, perguntei as duas perguntas, mas não obtive resposta em minha língua, eu estava perdido em um deserto, descançado e já sem fome, mas não tinha como entendê-los, ou dizer "Obrigada por tudo".
Todos eles me olhavam, assustados, e depois saíram correndo. Não entendi. Não entendi por que eles fizeram isso na hora. Voltei a deliciar-me com o banquete, com Systan imóvel do meu lado.
Logo, notei por que correram: Havia uma cobra entrando pelo teto da cabana, eles, com medo do veneno ( e da cobra em si xD ), correram. Já para mim não havia mais escapatória, se me mexe-se, ela dava o bote para cima de mim. Tentei, com Systan na cabeça, e fracassei ,ela dera o bote e se enrolara toda em mim, em uma tentativa fracassada de me esmagar. Gritei. De dor, de ódio, e de tristeza. Gritei por tudo que já havia me dado vontade de gritar na vida, fosse de alegria, de dor, de fome, de sono, de tristeza.
Algo aconteceu algo que não esperava: Systan piscou seus olhinhos de pedra, pulou da minha cabeça, e injetou seu veneno na cobra, que adormeceu, meu amigo parecera injetar sonífero de suas garras de gravetos.Nãocomo, nem por que, mas acho que nem tudo na vida tem resposta mesmo. Abraçamos-nos. Ficamos ali em média uma meia hora, nenhum de nós falava nada, mas também não era necessário: Eu sabia tudo sobre Systan, e Systan sabia tudo sobre mim, por que eu ja havia lhe contado.
Agora eu caminhava para o desconhecido com um amigo ao meu lado, um amigo que jamais me abandonará, nem nunca abandonou.
Ele deve sua vida a mim, e eu, devo a minha á ele, pois me salvou da cobra. Irônico? Não, é a vida

Uma nova família

Andei, até cair de sono, mas de fome, nunca mais. Por que aceito o fato de eu passar fome, mas Systan merece comer e dormir quando quiser, por que é meu único amigo em que confio, e isso não vai mudar tão cedo assim.
Novamente, acordei em local desconhecido, mas desta vez, eu entendia o que falavam. Era uma casa muito bonita, onde tinham diferentes Neopets, cada um com uma história mais empolgante que a outra, mal sei eu dizer qual delas era a mais intrigante.
Systan fez amizade com outros pequeninos, digo, outros petpets, tinha um Krawk cinza, de dona chamada Baelia, um Quetzal Darigan de dono chamado Zall, e outro dinossaurinho de uma Xweetok Bebê macabra, do qual eu não sei a sua espécie.
Não perdoei, tentei fazer amigos também. Ninguém La era muito culto quanto eu, eram todos meio... Doidos '-' . Claro, tirando a Baelia,JackKiara , mas para uma casa com tantas pessoas, isso não é nem 1% da casa que tem o mesmo hábito de ler poesias e livros em geral que eu. Em fim, você pode achar que minha vida foi curta, que foi inútil eu lhe contar tudo, mas, um dia, vocês vão dizer...
Lá se vai aquele que encontrou um local para chamar de casa, cujo lhe faz ter um arco íris permanente em seu coração, e no de seu fiel amigo, Systan.

Personalidade de Geleh

Geleh é uma poeta nata, curte cada momento do hoje, gosta de relembrar o amanhã, e não sabe se vai existir no amanhã.
Ela é extremamente calma, e gosta de raciocinar bastante antes de tomar uma decisão ,seja importante ou não. Systan está sempre ao seu lado, Geleh não precisa dizer nada para ele saber quando e como precisa dar ( literalmente) uma mão ao amigo, o que não é visto como tédio para Systan, mas sim como divertimento, ele gosta de ajudá-la constantemente, e nunca sobe de sua vista, assim como Geleh o ajuda a ser menos covarde e cabeça dura.
Ela gosta de olhar o sol a brilhar, mas não gosta da lua. Ela não diz por que, mas também ninguém pergunta, afinal, todos têm desgosto por algo, não? =D
Ela tem um trauma... De ser abandonada por alguém que goste muito, por causa do incidente quando era mais nova. Confiar 100% é exclusivamente em Systan, mas mesmo assim ela confia um pouco nos outros á sua volta, mas pode se notar a insegurança que ela tem.
Ela sai de manhã de casa, e só volta á noite. Ela visita demais a Montanha do Terror, aluga um barco e começa a remar. Ela não diz por que á ninguém, também tenta não ser seguida, embora eu saiba que, ela tenta voltar para a praia de onde vivia, e reencontrar seu amigo, e cruzar os dedos ( do pé) para que tenha sido um acidente ela ter caído janela abaixo. Ela não se conforma por ter recebido tanto carinho em um dia, e nenhum no outro.
Sim, ela tem um trauma forte, mas se não fosse por ele, Geleh não teria este coração valente que tem, do qual mais nada a abala: Agora não importa o que aconteça, ela permanece com o mesmo sorriso, com o mesmo amigo sobre sua cabeça, e o Arco- Íris fixo no coração.
Systan, seu petpet, é um Spyder Neve , e é como Geleh o descreve na história.
☺Neve e Gelo
☺Azul
☺Mar
☺Poemas
☺Esculturas
☺Praia
☺Rosa e Verde
☺Escuro
☺Qualquer objeto Darigan 

Meus Desenhos




A permissão.


O que você faria ao ver uma mulher de gelo que não derrete com uma aranha nas costas?



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