Atvh.

Atvh.



Nome:Atvh
Pronuncia:A - té - vi
Idade:20
Profissão:Enfermeira, babá nos tempos vagos.
Aniversário:13/12
Quando faz o aniversário:No dia em que
foi pintada de Fogo
O que adora:Tocar bateria, festas, sair com
os amigos, descobrir novas coisas sobre criaturas do fogo.
O que odeia:Perder, pessoas infantis, relembrar
do passado, quebrar uma unha , ficar sem homem e ficar irritada .

Nem preciso dizer quem é a minha melhor amiga.
O cara mais irritante do mundo.
Coisinhas bagunceiras de que eu tomo conta pra ganhar uma grana extra.
Bochechas de caras fofíneos são legais de apertar, principalmente por serem meus melhores amigos. *D*
Amora , obrigada por me ensinar o que sabe sobre nós . ;^;'
Eu não sou metida, só sou mais que você. u-ú
 Sinto muito aos que não gostam muito de ler e.. :B



Olá, relatório.

Por algum motivo, eu sempre sinto a necessidade de escrever tudo o que consigo descobrir sobre o meu problema. É difícil, creio ser a única portadora desta doença, e toda santa caderneta é pequena demais para todo o conteúdo que eu quero escrever. Como o meu último já era eu pensei em fazer diferente desta vez: eu não vou apenas revelar os fatos. Por ser a única que pode ouvir o fogo, tudo o que sei foi descoberto por minhas próprias experiências. Por que não contá-las á alguém então, como um diário ?

Começando do começo

Eu não me lembro de muita coisa da minha infância ou dos meus pais, talvez por que eu os tenhamatado.Não há um só dia que eu não me arrependa por isto, mas o fogo vive me dizendo que precisava ser feito.
Fato 0 : Criaturas do fogo são um gene recessivo, "rr" .Então meu pais eram "Rr", mas eu não tenho nenhum parente "rr" como eu, o que sinceramente me magoa muito.
Eu nasci em uma das praias de Ilha do Mistério, em um casebre perto do vulcão. Desde pequena eu apresentava os olhos cor de laranja, rabos e cauda de tigre. Não que meus pais não tivessem, mas não assemelhados aos meus; espessos, pelagem grande demais para alguém que nasceu em uma praia, e impressionantemente eu não sentia calor algum.
Fato 1 : Criaturas do fogo, como eu gosto de chamar, não sentem frio por serem seu próprio sol, e não que não sintam calor, mas gostam de temperaturas altas.
Desde que eu era pequena e mal sabia balbuciar, eu ouvia as fagulhas falarem comigo . Elas gentilmente dançavam especialmente para mim, enquanto tentavam me convencer do o que eu deveria fazer. Elas viam a vida de uma perspectiva muito diferente, original. Talvez sejam elas as culpadas de eu ser uma completa doida varrida quando eu quero.
Fato 2 : Não é possível queimar uma criatura do fogo.
Meus pais achavam-me uma aberração, eu não os culpo. Na verdade, toda a ilha achava, embora eu me esforçasse ao máximo para me enturmar e parecer normal. Rose e Connor deveriam estar pretendendo abandonar-me ou me deixar órfã em algum canto, eu não me lembro direito.
As chamas da lareira convenceram-me de que eles não mereciam mais viver, embora fossem as pessoas que eu mais amei em toda a minha vida. Possuíram minha mente como a lua possui a de um lobo no sereno, só me lembro de estar varrendo as cinzas do o que restou da casa de madeira. Na época eu tinha uma mente muito fraca, pensamentos volúveis e nenhuma maturidade, é claro que, hoje, é mais difícil que eu perca meu controle, embora acabe escapando uma explosão ou outra, nada que não possa ser confundido com uma simples TPM ou algo do gênero.
Fato 3 : É preciso argumentar e convencer as chamas de que não é necessário matar ninguém se não quiser ir preso.
Fato 4 : Não é fácil convencer algo que pode ler sua mente como páginas de um livro aberto sobre uma mesa de mármore.

Arrependimento.

Apesar de tudo, a fogueira dizia-me que, na verdade, eu queria muito matá-los, aquilo assustadoramente era um ótimo consolo. Expulsa da Ilha do Mistério ainda pequena, acho que eu devia ter no máximo oito anos, eu vivi como um ser selvagem. Eu tinha extinto dos mesmos, embora tigres normais tivessem medo de mim, apesar de estar aprisionada em minha forma humana.
Fato 5 : Criaturas do fogo devem realmente ter alguma ligação á tigres ou felinos.
Devo ter perambulado inconscientemente até chegar á alguma cidade grande. Não foi difícil roubar algumas roupas e sair perambulando pelo centro como alguém normal. Eu saí andando, observando as crianças com seus pais. Doía demais . Depois de horas andando, deitei em um beco escuro ao lado de uma lata de lixo ali mesmo e dormi.
Enquanto tinha um sonho vazio, prometia a mim mesma que não me deixaria seduzir pelas dançantes fagulhas de uma lareira. Seria eu a única amaldiçoada ?
Fato 6 : Puxa, eu estava morrendo de fome naquela noite.

Alguns anos depois.

Eu havia me tornado uma enfermeira especialista em queimaduras de qualquer tipo ou gênero. Embora fosse apenas conversar mentalmente com a gentil queimadura e pedir que ela se curasse, eu fazia parecer que era por meu mérito. Assim, eu tinha um ganha-pão.
Levou tempo para que eu adquirisse técnica para sumir com queimaduras, era tão difícil quanto resistir ao impulso de sair cremando todo o universo por incentivo das faíscas(Sempre que fico irritada tenho tal vontade.), mas a vontade de redimir-me por ter matado Rose e Connor foram mais fortes. Eu aposto que, se algum dia encontrar outra criatura do fogo, ela não vai conseguir fazer nada semelhante á isto.
Fato 7 : Uma criatura do fogo pode manipular o fogo como bem quiser, mas, novamente precisa convencê-lo a lhe obedecer.
Minha fama cresceu, mas eu não queria fama alguma por culpa da maldição, então eu aprendi á tocar bateria, queria ser uma estrela do Rock, o que talvez me levasse ao primeiro acerto de minha vida, conhecer ele. Vocalista da minha nova banda, fez de mim uma nova moradora da pensão onde vivia, onde logo me tornei um membro da família.Também meu primeiro melhor amigo, e em algum momento já superado, minha primeira paixão.
Eu não tive muitas paixões, mas cada uma delas ensinou-me que amar dói, e que é melhor ficar sozinha que mal acompanhada.
Fato 8 : As chamas sentem ciúmes de seus sentimentos por outras pessoas, o que torna um tanto mais difícil controlar-se em sua presença.
Ao longo do tempo eu fiz muitos amigos aqui, amigos dos quais eu já não posso me imaginar sem. Cada um deles é extremamente especial para mim. O melhor amigo irritante, a que pensa que é minha mãe, o que pensa que é meu pai, o fofo que me entendeas duas pestinhas que eu tomo conta para ter uma grana extrao gatinho sinistroa que me odeiaa enfeite de gelo,minha melhor amiga, e a bibliotecária que eu amo irritar.
E aqui estou, uma enfermeira em dias úteis, baterista e festeira em dias inúteis, e pesquisadora sobre uma provável nova raça de tigres nas horas vagas. Eu ainda acharei alguém igual á mim.
Petpet: Saudades, o Montinho de cinzas.
Ele é o montinho de cinzas que ela trouxe de sua antiga casa como lembrança. Ele não fala não se meche, não tem vida. Só fica lá, parado, enquando Atvh trancando a porta de seu quarto para ninguém vê-la conversando com o inútil monte de cinzas velho. Sim, ela fala com ele. Desabafa. É o que não permite que ela estoure no dia-a-dia, o que a faz conseguir suportar a pressão que é ter tirado a vida das pessoas que mais amava no mundo: Seus pais.
Já aconteceu de a empregada quase jogá-lo fora, por achar que era uma simples sujeira, por isso agora ela o guarda em um belo pote de vidro escondido no fundo de seu armário : É como uma adolescente escondendo uma bonequinha: Tem vergonha de saberem que ela ainda guarda algo de sua infância.





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